Márcio aumenta o tom, provoca Carlos; e diz que palanque do PR é campeão em contas rejeitadas

De estilo recatado e pacato, o pré-candidato a vice-prefeito na chapa do PT, Márcio Oliveira (PSD), mudou completamente de postura após ter seu nome referendado na chapa do prefeito Luciano Duque. Nesta segunda-feira (1), durante entrevista ao radiofônico Caderno 1 no Ar, Márcio minimizou a força eleitoral do ex-prefeito Carlos Evandro, e mirou a sua ‘metralhadora giratória’ contra ‘Carlão’ que em 2012, foi o principal cabo eleitoral de Duque. Ao ser questionado sobre o assunto, Márcio Oliveira sapecou.

“Para você ver como está essa questão da chapa do PR. O alicerce deles é um prefeito campeão em contas rejeitadas, o alicerce da campanha do PR se baseia em Carlos Evandro, recordista em contas rejeitadas e quem diz isso é o Tribunal de Contas e a Câmara também, lá na Câmara nós temos duas contas rejeitadas dele. Isso já quebra muito do discurso deles (PR) de dizer qualquer coisa, porque o alicerce deles é campeão de contas rejeitadas”, reforçou Márcio Oliveira, aproveitando pra fazer propaganda positiva da chapa petista. “O alicerce dessa busca de reeleição é o trabalho, são as realizações, as melhorias. O alicerce dessa campanha é o trabalho”.

BODE E PEIXE

Mais uma vez, Márcio Oliveira, que denunciou Luciano Duque durante a campanha de 2012, em função do chamado ‘escândalo do bode e do peixe’, fugiu do contexto preferindo colocar uma pedra sobre o assunto.

“Claro que é um caso encerrado, um dos principais líderes do PR (Waldemar Oliveira) estava a ponto de se juntar a gente, então por que isso é importante nesse momento? Além de tudo essa denúncia se mostrou ao longo do tempo com um caráter muito eleitoreiro. Nesses quatro anos a gente não teve notícia de nada. na época que foi formulada a gente tinha uma impressão, que isso ia ser acompanhado. A gente não formalizou, quem fez foi o escritório de advocacia e a gente assinou, após quatro anos a gente não teve nenhum andamento dessa ação”, rebateu Oliveira, acrescentando:

“Eu nunca fui ouvido, mas por que em período eleitoral? É isso que caracteriza a questão eleitoreira da denúncia, só em período eleitoral essa denúncia volta à tona. Por que é que o irmão do deputado do PR queria se juntar a gente? Essa denúncia cai por terra, eu acho que ainda vai ser explorado”.