Após ver o nome do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em 13 de agosto em um acidente aéreo, envolvido no escândalo de pagamento de propina na Petrobras, a presidenciável Marina Silva (PSB) partiu para o ataque e acusou, neste domingo (7), o PT e o PSDB de se unirem em um ‘degradante espetáculo político inédito’ para tentar desconstruir sua candidatura.
Para Marina, a ofensiva acontece porque ela se tornou a principal alternativa para propor uma ‘nova independência ao Brasil’.
Marina disse que seus adversários montaram uma central de boatos e mentiras para desqualificar suas propostas e disparar ataques pessoais contra ela. A preocupação do PSB é que há uma militância do PT e PSDB atuando contra a ex-ministra do Meio Ambiente nas redes sociais.
‘O PT e o PSDB estão juntos numa campanha desleal, que afronta a inteligência da sociedade brasileira fazendo todo o tipo de difamação, calúnias, desconstrução do nosso projeto político e da minha pessoa, enquanto o que estamos fazendo é discutindo e dialogando’, afirmou.
A avaliação é de que este movimento pode ter impacto direto nas eleições e no desgaste da imagem da candidata, que assumiu o papel de principal adversária da presidente Dilma Rousseff na disputa pelo Palácio do Planalto.
Questionada se a acusação de que Campos teria sido beneficiado pelo esquema de corrupção na estatal, Marina disse que a ‘verdade jamais irá atrapalhar uma campanha que se dispõe a passar o Brasil a limpo’.
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