MEMÓRIAS: Aos meus mestres, com carinho, recordações de escola e de uma formação cidadã

Por Cornélio Pedro, Comissário de Polícia Civil

Bom dia faroleiros. Após uma breve pausa volto hoje a reviver as minhas boas lembranças e saudosas memórias do domingão aqui neste palco doFAROL. Sim palco de boas histórias e infinitas cobranças relativas às melhoras da vida cotidiana de todos nós. Bom, ao menos por um instante esqueçamos as nossas esperanças no futuro e voltemo-nos ao saudoso passado onde quero apenas agradecer aos mestres (a) que me ajudaram há formar o pouco conhecimento adquirido e também o caráter humano ao longo de muitos anos.

Estudando em escolas públicas onde se preservava à vontade e a superação pelo quase nenhum material didático existente nas poucas escolas, mas onde sobrava dedicação e amor aos alunos. Um corpo docente desbravador e animador com uma sagacidade contagiante para formar personalidades, onde muitos destes eram tachados de chatos mais nunca de incompetentes.

Nossa como fui dormir com dores de cabeças queimando a cuca pra me sair bem nas provas daqueles magníficos torturadores, e ai quando vinha o famigerado resultado nota vermelha abaixo da média, o pior era aquele olhar de decepção, que parecia um chicote estalando na consciência.

Os meus maiores pesadelos eram os mestres das ciências exatas. Foram muitas recuperações, ficava quase sempre sem férias, de verdade fui um péssimo aluno. Não era professores: Eury, Levi, Geraldo, Verinha, Josela Torres, Eva, Tété, Dona Penha e o impagável prof. Damasceno, pra piorar minha cota de tortura tinha o Professor Adauto Carvalho, meu padrinho de batismo, que só faltava dar-me umas palmadas quando ficava abaixo da média ai vinha aquele ” MAS RAPAZ VOCÊ”, tinha um destes camaradas que era um grande malandro e nos cativava na prática desportiva, Professor Nestor.

Como não agradecer a estes maravilhosos personagens que dedicaram boa parte de suas vidas a ajudar homens e mulheres que hoje representam a realidade da sociedade atual. Nesta reviva de hoje não poderia esquecer de citar minhas primeiras mestras ainda no Antonio Timóteo que começaram esta história há muito tempo atrás. Dona Iolanda Romão, diretora da escola por muitos anos, minha primeira professora Cida Rodrigues, e as demais outras Dona Socorro Magalhães, Socorro Simões, Iraci, Dona Guiomar, Terezinha Lira, Dona Jaci maravilhosa pessoa a quem sempre vejo no meu dia a dia.

Só posso aqui dizer muito obrigado a vocês mestres de muitos e lembranças de poucos que poderiam valorizar mais estes magníficos torturadores do ensino. Um abraço amigos (a) e um domingo feliz a todos.