Miguel avalia Márcia nestes primeiros 5 meses: 'Não tem feito o básico'
Foto: Licca Lima / Farol de Notícias

O presidente estadual do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), Miguel Duque (Podemos) arriscou avaliar a gestão Márcia Conrado (PT) durante o Programa do Farol no Youtube no último sábado (17).

Segundo Miguel, Márcia ainda não mudou o jeito de governar que, para ele, continua sem pensar na cidade a longo prazo.

“É preciso corrigir. Em Serra Talhada, há dois problemas, na minha visão, enquanto cidadão que eu enxergo hoje. É preciso corrigir a curto e longo prazo. Serra Talhada parou de ter uma visão larga de futuro, um projeto de futuro”.

“A gente vê e serve até de provocação para que a prefeita repense. A gente vê Zeca Cavalcanti pensando a Arcoverde em 2030 e cadê a Serra Talhada de 2030? Cadê os pensamentos de futuro? Cadê a cidade olhando para a frente?”, questionou.

Miguel, apesar disso, se colocou à disposição para traçar estratégias para a cidade, por meio do IPA em parceria com a Prefeitura de Serra Talhada. Mas quando indagado sobre sua visão pessoal, de cidadão, não titubeou:

“A gente vê atraso de salário, questão de consignado, questão de baixa infraestrutura, principalmente, no centro da cidade, ali. Então, o básico não vem sendo feito, mas mais preocupante do que não só o básico não tá sendo feito, atrasar o salário de gari, atrasar consignado, a gente vê também, objetivamente, um problema no longo prazo.”

“Não se pensa Serra Talhada no futuro”, reforçou Miguel, continuando:

“Eu acho que é preciso reorganizar, repensar e repensar o rumo que Serra Talhada precisa ter. É isso que eu discuti no processo eleitoral. Eu acho que se preocupou muito na gestão em se fazer política e se esqueceu de fazer gestão e manter este posicionamento”.

“Óbvio que a gente não pode cravar que isso é uma coisa que vai acontecer até o final. Se o governo deve repensar as técnicas de gestão, a situação fiscal do município que tem se encontrado em uma situação difícil, isso demonstrei no processo eleitoral e deve olhar para o futuro. É possível sempre recalcular a rota, mas a rota não está no caminho certo”, opinou.

Veja abaixo o trecho da entrevista de Miguel Duque