Míssil do Irã atinge hospital em Israel e deixa 71 feridos - Imagem: Reprodução/X
Imagem: Reprodução/X

Com informações do Metrópoles

O Hospital Soroka, principal centro médico do sul de Israel, foi alvo de um ataque aéreo iraniano na madrugada desta quinta-feira (19), em mais uma escalada do conflito entre os dois países. As imagens iniciais mostram danos estruturais graves no prédio, que precisou ser completamente evacuado.

Segundo a direção do hospital, pelo menos 71 pessoas ficaram feridas no ataque à unidade, que possui cerca de mil leitos e agora está inoperante. Os pacientes foram transferidos para outras instituições de saúde. O balanço geral dos ataques em múltiplas cidades israelenses, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, já chega a 129 feridos, de acordo com as Forças Armadas de Israel.

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Resposta israelense promete retaliação

As autoridades israelenses reagiram com veemência ao ataque. O ministro da Defesa, Israel Katz, dirigiu-se diretamente ao líder supremo iraniano, Ali Khamenei, com uma ameaça explícita: “Esse homem absolutamente não deve continuar a existir”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também usou as redes sociais para prometer vingança: “Ditadores terroristas iranianos dispararam mísseis contra o Hospital Soroka, em Bersheba, e contra civis. Faremos os tiranos de Teerã pagarem um preço alto”.

Versões conflitantes sobre o alvo

O comando militar iraniano afirmou que o verdadeiro alvo era um centro de pesquisas militar próximo ao hospital, alegando que os danos à unidade médica foram causados por ondas de choque de um míssil balístico. As forças israelenses, no entanto, divulgaram vídeos mostrando os estragos dentro do próprio hospital, contestando a versão iraniana.

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Conflito se expande

Enquanto isso, Israel realizou ataques aéreos contra instalações nucleares no Irã, incluindo o reator de Khondab, na região de Arak – que, segundo o governo israelense, foi construído com o “único objetivo” de produzir armas atômicas. As autoridades iranianas informaram que a área havia sido evacuada e não houve vítimas.

O confronto direto entre os países entra em seu sétimo dia, com crescente preocupação sobre uma possível intervenção dos Estados Unidos em apoio a Israel. A comunidade internacional acompanha com apreensão a escalada de violência.