Morador vive drama de estar sem água há um mês em Serra Talhada

Foto: Pedro França/Agência Senado

Publicado às 05h02 deste domingo (19)

O serra-talhadense Aldeci Expedito Barbosa, 63 anos, morador da Rua Joaquim Alves de Magalhães, bairro AABB, esteve na redação do Farol de Notícias para relatar o drama que ele e a filha têm passado pela falta de água. Ele conta que a filha mora num primeiro andar e a água, por não ter pressão, não é suficiente para encher a caixa que fica no apartamento. Para realizar os afazeres domésticos, ela precisa subir as escadas com os baldes nas mãos, cheios com a água de uma torneira que fica no térreo; mas até mesmo para encher os baldes há dificuldade, pois a água não tem pressão suficiente. 

“A casa do primeiro andar está quase sem futuro, porque em uma casa sem água não há como fazer cisterna. A caixa está vazia há mais de um mês, porque a água não sobe para o primeiro andar. É sempre assim, a gente paga um monte de conta. Eu não tenho mais condições, sou doente, tenho vários problemas de saúde. A solução é a água ter pressão para poder subir para a caixa, porque a conta vem, tendo água ou não. Já ficamos 15, 20 dias sem água e a conta chegou. Nesses dias, está tendo água fraquinha, mas não sobe para o primeiro andar, porque não tem pressão”, contou Aldeci Expedito, acrescentando:

“Se o problema fosse por apenas uma semana, mas se arrasta há tempos, meses, anos. A caixa de baixo demora vários dias para encher, a do primeiro andar não enche de jeito nenhum. Já liguei para a central e sempre tem uma conversa de calendário que não funciona. Dizem que são cinco dias sem água, mas as vezes ficam 15 dias”. 

O OUTRO LADO

Nesta sexta-feira (17), o Farol de Notícias tentou contato com a Compesa, mas até o fechamento desta edição não obtivemos respostas.