Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

Do Metropoles

Um vigilante, identificado como José Mauro dos Santos Silva, foi preso no início da tarde desta terça-feira (28/5), após o ônibus em que ele estava ser conduzido pelo motorista até a entrada do 81º DP (Belém), na zona leste de São Paulo.

Reprodução/Redes sociais
 Reprodução/Redes sociais

Isso aconteceu porque uma a auxiliar de enfermagem Vitória Santos, de 22 anos, flagrou o passageiro supostamente se masturbando, ao lado dela, durante o trajeto da linha 2582, que faz a ligação entre a Vila Nova Curuçá e o Parque Dom Pedro 2º.

Eu estava indo para o trabalho, e me sentei em um banco mais próximo dos fundos do ônibus, na fileira da esquerda [de poltronas]. Fiquei mexendo no celular até que percebi um movimentação estranha, no banco vizinho ao que eu estava”.

Vitória preferiu, em um primeiro momento, não dar atenção à movimentação do vizinho de banco. Porém, a constância com a qual ele se mexia começou a chamar a atenção dela.

Depois de uns cinco minutos, decidi olhar meio de canto de olho. Não queria acreditar que poderia estar acontecendo o que eu desconfiava. Quando criei coragem, olhei para o homem”.

A vítima afirmou ao Metrópoles ter testemunhado o vigilante, de olhos fechados, com uma das mãos dentro da calça de moletom marrom, fazendo movimentos ritmados, como se estivesse se masturbando. “A única coisa que pensei, foi em avisar o cobrador. Nem lembrei de filmar, me arrependo de não ter feito isso, para registrar o absurdo que ele fazia”.

A auxiliar de e-commerce Tami Sesso, 34, estava sentada na poltrona a frente do suspeito. Ela também afirmou ao Metrópoles ter notado uma movimentação estranho no banco ocupado pelo vigilante. “Parecia toda hora que ele estava se ajeitando, toda hora se mexendo, mas pensei que estava procurando uma posição para dormir”.

Quando o coletivo trafegava pela região do Belenzinho, Tami notou que Vitória se levantou rapidamente, correndo assustada até o cobrador.

Prisão

Com a movimentação, o suspeito interrompeu a suposta felação. Ao ser indagado pelo cobrador, ele negou o ato obsceno, afirmando que a vítima teria se enganado. Ele teria chamado Vitória de “louca”, afirmando que a auxiliar de enfermagem “tinha inventado” aquilo tudo, segundo relatado por Tami.

Ele foi contido pelo cobrador. O motorista, imediatamente, rumou o coletivo até a delegacia mais próxima, parando o veículo em frente à delegacia da Polícia Civil, para onde a auxiliar de enfermagem afirmou ter corrido para pedir ajuda.

Policiais civis do plantão ouviram o relato da vítima e correram até o ônibus, no qual prenderam o suspeito e o conduziram ao distrito, para prestar esclarecimentos.