Fotos: Farol de Notícias/Alejandro García
A queda de braço travada entre os integrantes do Movimento Acorda Serra Talhada e a Câmara de Vereadores teve um final feliz nessa segunda-feira (19). Após mobilização nas redes sociais, o movimento conseguiu barrar um reajuste de 25% que tinha sido aprovado pela Casa no mês passado, e após reunião com a cúpula do Acorda Serra, na semana passada, os parlamentares engavetaram o projeto que aumentava de R$ 8 mil para R$ 10 mil os subsídios.
“Estamos aqui em busca de fazer história. O projeto que foi aprovado vai na contramão do que pensa e querem os trabalhadores. Quero dizer aos senhores (vereadores) que somos parceiros, porque não estamos falando da questão legal, mas moral. Vocês foram eleitos com o voto popular e agradeço pelo convite que recebemos e pela receptividade que tivemos”, disse o comissário de Polícia Cornélio Pedro, frisando:
“Hoje Serra Talhada pode se orgulhar dos seus cidadãos porque fizemos história. Podemos ser parceiros dos nossos vereadores porque eles nos representam”.
REAÇÃO
Na tribuna, apenas dois vereadores abordaram o assunto. Primeiro foi o vereador José Raimundo Filho (PTC) que admitiu ter votado pelo reajuste de 25%, mas declarou não ter tido nenhum problema em recuar.
“Não me envergonho de rever os meus atos porque votei no projeto dentro da legalidade,mas me pautei pelo bom senso. Esta Casa revogando o seu ato não diminuiu ninguém”, disse Raimundo, estimulando o movimento a lutar por bandeiras mais amplas para Serra Talhada.
O petista Sinézio Rodrigues também fez elogios ao movimento. “O dia de hoje entra para história com este acordo que foi feito com a sociedade organizada para que os subsídios dos vereadores não fossem reajustados”, reforçou.
Cornélio Pedro foi o porta-voz do ‘Acorda Serra Talhada’
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