
Com informações do Correio Braziliense
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um pedido na Justiça Federal do Distrito Federal para suspender o segundo Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), programado para 2025. A ação argumenta que o novo edital, publicado na última segunda-feira (30/6), não resolveu problemas estruturais já apontados em uma Ação Civil Pública referente à primeira edição do certame.
Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)
Em nota, o MPF afirma que “a suspensão imediata do concurso pode evitar prejuízos à efetividade da política de ações afirmativas e aos candidatos cotistas”. O órgão destaca que, apesar de ampliar o número de vagas reservadas a cotas raciais, o edital não esclarece os critérios para o “sorteio de vagas para aplicação proporcional das cotas raciais nos casos em que o número de vagas ofertadas for inferior ao mínimo legal”.
Além disso, o documento não detalha como será formado o cadastro de reserva proporcional por modalidade de cota, o que, segundo o MPF, prejudica a transparência e o acompanhamento dos resultados pelos candidatos.
As inscrições para a segunda edição do CPNU começaram na quarta-feira (2/7), e, segundo a ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), mais de 100 mil pessoas se cadastraram nas primeiras 24 horas. O concurso oferece 3.652 vagas em 32 órgãos federais, com provas marcadas para 5 de outubro.
Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)
Agora, a Justiça Federal deve analisar o pedido de suspensão. Caso acatado, o certame poderá ser interrompido até que as falhas apontadas pelo MPF sejam corrigidas.