Farol com informações do Blog Garanhuns Notícias

Com base em representações do Ministério Público de Contas – MPCO, amparadas em julgamentos do Tribunal de Contas, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou duas ações de improbidade administrativa contra o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque.

As representações, assinadas pela procuradora geral Germana Laureano, decorreram de processos de contas de gestão de 2013 (nº 11450059-0), julgada irregular, e das contas de governo de 2014 (n° 15100143-1), que teve recomendação à Câmara Municipal pela irregularidade.

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No primeiro processo foram apontadas, entre outras irregularidades, a celebração de convênio sem a realização, necessária, de processo licitatório, além da doação de recursos para clube de futebol, no valor de R$ 280 mil sem formalização de convênio e sem indicação dos critérios da escolha do beneficiado, e, ainda, sem prestação de contas.

Já no segundo processo a representação apontou indícios de apropriação indébita previdenciária.

O OUTRO LADO

Falando ao programa Frequência Democrática, na rádio Vila Bela FM, nesta quarta-feira (4), o prefeito disse que iria fazer a sua defesa, e que não há nada de irregular no convênio. Ele classificou, ainda, que da forma que os fatos são julgados, é muito complicado ser gestor no Brasil.

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“Vou fazer a minha defesa porque não há nada de irregular nos recursos repassados para o time de futebol. Ser gesto nesse País é uma profissão de alto risco. Todas as acusações são defensáveis porque não roubei e não desviei dinheiro público”, disse o prefeito, aproveitando para analisar o comportamento de alguns críticos.

“A mesma mão que afaga é a mesma que apedreja. Alguns que reclamam que o município não apoia futebol na cidade, serão as primeiras vozes a me acusar de ser desonesto. Estou cioso do meu dever e tudo que fiz foi no intuito de ajudar. Tenho certeza que ao final iremos provar que não cometemos nenhum ato lesivo ao interesse público”, reforçou.

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