
Mais uma mulher foi vítima de agressão física em Serra Talhada. Apenas nesta semana é o segundo caso registrado. Dessa vez quem buscou a redação do FAROL foi Audejane Kelly Ferreira Nunes, de 28 anos, moradora do Centro.
Ela conta que registrou boletim de ocorrência na delegacia contra o agressor, que não foi identificado pois partiu em disparada após o fato.
“Eu saí por volta de 5h40 da manhã de casa, na rua Horácio de Andrade em direção à pracinha Manoel Pereira Lins, no Centro. Um cara de moto veio em minha direção e deu um tapa bem forte na minha bunda, tão forte que eu cheguei a girar e cair de joelhos no chão e me feri”, contou a vítima.
Atordoada, Audejane Kelly não conseguiu identificar o motoqueiro. “Não vi a placa da moto, porque ele virou logo a esquina. Ele estava usando uma camisa preta com um símbolo japonês. A moto era vermelha e o capacete também. Ele tem estatura mediana, é magro, negro e tem o cabelo curto escuro”, detalhou.
SISTEMA DE PROTEÇÃO
Audejane afirmou que tentou pedir ajuda nos telefones 190 e 180, mas não sentiu muita eficácia dos serviços. “Falei com Marília Correia, coordenadora da Secretaria Estadual da Mulher, liguei para o Serviço de Proteção ao Cidadão e só então me atenderam bem. Fui até a delegacia e perguntaram contra quem eu queria prestar queixa. Eu disse que não sabia quem era o suspeito, mas que queria registrar e sabia que é meu direito. Também fui ao CRram da cidade onde fui muito acolhida por todas. Espero que essa denúncia cause medo nos agressores”, comentou a vítima, lamentando:
“A sensação é de impotência, eu realmente me sinto um lixo. Decidi denunciar para que os agressores fiquem amedrontados e saibam que nós mulheres não somos objetos. Espero que as mulheres se encorajem a denunciar, porque estamos cobrando o nosso direito a segurança. Precisamos de rondas na cidade em todos os horários, há muitas mulheres e idosos caminhando. Precisamos de rondas em todos os horários”,.
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