Foto: Licca Lima/Farol de Notícias
Foto: Licca Lima/Farol de Notícias]

Com informações do repórter Marcos Silva, do Farol

A mulher acusada por Guilherme Carlos e sua família de ter atirado uma cuzcuzeira com água fervida em cima do ex-namorado pediu para dar a sua versão sobre o crime que aconteceu na última quarta-feira (23), na Rua Capitão Manoel Inácio de Medeiros, no bairro Bom Jesus.

Maria Cristina de Oliveira gravou entrevista exclusiva com o Farol na tarde desta terça (29), alegando que teria sido vítima de violência por parte de Guilherme ao longo do relacionamento e também minutos antes dela jogar uma panela com chá quente no corpo dele.

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Segundo ela, Guilherme Carlos teria lhe agredido com um soco momentos antes dela revidar lançando nele o líquido fervente.

“Ele tem vários históricos de agressão, inclusive contra a própria mãe e ex-mulheres dele. Eu botei uma medida protetiva (contra Guilherme) e ele vivia me ligando”, alegou Maria Cristina de Oliveira.

“E eu, que nem uma otária, tirei (a queixa)… Não é de agora que ele vem me espancando não”, afirmou.

Em relação ao líquido jogado em Guilherme, Maria Cristina de Oliveira disse que não fez nada premeditado. Pois tudo aconteceu por conta da agressão que levou no momento da discussão entre o casal.

“Eu só fiz isso com ele porque ele me deu um empurrão e um murro na cara e aí então eu ceguei (de raiva). Eu não joguei água quente nele, foi um chá. Eu estava com um chá no fogo para eu tomar, foram três xícaras que pus no fogo. E fiz em legítima defesa”, alegou.

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“Só quem sabe quem é ele sou eu”, avisou Maria Cristina, levantando suspeita sobre o perfil do ex-namorado. “Ele tem uma ficha de crime imensa na Delegacia por conta de agressão”.

POLÍCIA CHEGOU DURANTE A ENTREVISTA

Foto: Licca Lima/Farol de Notícias

O fato curioso é que durante a entrevista a equipe do Farol, Maria Cristina de Oliveira foi surpreendida com a chegada da Polícia Civil em sua residência.

Os policiais foram ao local para convocar a filha de Maria Cristina para prestar depoimento sobre o caso.

“Eu nunca tive vontade de dizer ‘vou matar um ser humano não’ por que quem sou eu para matar ninguém. Eu não sou ninguém para matar ninguém. Ele vivia se servindo de mim aqui na minha casa, era praticamente um gigolô”, disse Maria Cristina de Oliveira, voltando a alegar legítima defesa.

“Eu não joguei água quente nele como ele anda dizendo na internet, foi um chá que eu tinha colocado no fogo para mim, para ele e a minha filha. Era para nós três tomarmos esse chá”.

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“Eu não fiz nada para matar ele não, só fiz para me defender”, disse Maria Cristina.

ENTREVISTA EM VÍDEO NO INSTAGRAM DO FAROL

Essa entrevista será publicada em detalhes daqui a pouco em vídeo em nossa página no Instagram.

A versão completa de Guilherme Carlos em vídeo sobre o caso também está em nosso instagram e aqui no Farol (acompanhe).

Assista neste link

https://www.instagram.com/reel/DMq7lXAtdn6/?igsh=MXI4b3BzcmI4NzQ2cw==