Novas subvariantes da Ômicron circulam no SertãoPublicado às 05h50 deste domingo (13)

As subvariantes da Ômicron, linhagem da Covid-19, BQ.1 e XBB já circulam em território pernambucano. É o que aponta o resultado de novo sequenciamento genético do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE), realizado a pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e divulgado neste sábado (12). Das 75 amostras positivas analisadas, todas da Ômicron, oito (11%) foram identificadas como BQ.1 e uma (1%) como XBB. O restante foi classificado como BA.5 (85%) e BA.4 (3%).

As coletas das amostras analisadas nesta rodada de sequenciamento foram realizadas entre os dias 18 de outubro e 1º de novembro, período em que a positividade para o novo coronavírus voltou a subir no Estado. Dos oito genomas classificados como BQ.1, quatro (4) são de pessoas residentes do município do Recife, dois (2) de Jaboatão dos Guararapes, um (1) de Limoeiro e um (1) de Serrita, sendo seis (6) mulheres e três (3) homens com idades entre 20 e 77 anos. O genoma da subvariante XBB é de pessoa moradora do município do Recife.

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As amostras desses pacientes foram coletadas entre 21/10 e 1º/11. Todos foram notificados como casos leves. Ainda não há informações sobre histórico vacinal, uma vez que os sistemas de notificação do Ministério da Saúde (MS) estão apresentando instabilidade.

A confirmação da circulação destas novas subvariantes da Ômicron em Pernambuco reforça o alerta da Secretaria Estadual de Saúde para a importância da manutenção dos cuidados e do avanço da vacinação contra a doença. “O monitoramento do cenário epidemiológico da Covid no território pernambucano é permanente. Estávamos atentos à possibilidade da circulação da BQ.1 e XBB no Estado, com a vigilância genômica ininterrupta. Também já havíamos alertado que a positividade para a Covid-19 havia voltado a subir no nosso Estado nas últimas semanas. Não podemos baixar a guarda, principalmente neste momento de aumento de casos. O uso de máscara, o distanciamento social, a higienização adequada das mãos e a testagem em caso de suspeita são fundamentais, em especial nos grupos de idosos e com comorbidades. Além, claro, da vacinação – com a administração de todas as doses disponíveis para cada público, contra a doença”, ressalta o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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