virgoA cerca de 280 mil anos luz, nas fronteiras da Via Láctea, um estranho objeto chama a atenção de astrônomos.

Tem um brilho fraco que o faz arredio até para supertelescópios, mas nos rodeia como a Lua faz com a Tierra.

É uma galáxia anã chamada Virgo I, que pode mudar o que sabemos sobre como a matéria escura mantém os objetos unidos nas galáxias.

Se essa teoria estiver correta, deveríamos ter centenas de pequenas galáxias satélites orbitando nossa galáxia.

Contudo, até o momento, apenas 50 delas foram detectadas. Os números não se encaixam.

Esse é o chamado “problema das galáxias anãs”.

Duas opções
Isso quer dizer que, ou a teria sobre como se formam as galáxias com matéria escura fria está errada ou simplesmente não conseguimos detectar todas as galáxias-satélite que deveriam estar orbitando a Via Láctea.

Com a ajuda do teléscopio Subaru foi possível detectar Virgo I, que têm uma magnitude absoluta de -0,8.

Magnitude absoluta é a medida do brilho dos objetos celestes e até o momento não havia sido possível detectar galáxias com brilho menor que -8.

Mas este telescópio de 8,2m tem uma grande abertura, o que permite absorver mais luz que outros. E descobriu esta galáxia anã perto da constelação de Virgem. Por isso ela recebeu esse nome.