Ao apagar das luzes de 2010, eufórico com o ritmo acelerado de obras de calçamento, o prefeito Carlos Evandro (PR) anunciou a prioridade para o ano seguinte.  Segundo ele, 2011 seria o “ano das praças”. Trocando em miúdos, o governo iria trabalhar na recuperação das nossas praças e jardins. Após 365 dias, o cenário apresenta-se adverso.

O cartão-postal, a praça Sérgio Magalhães, não sofre qualquer reforma há mais de 15 anos. O máximo  realizado foi uma “gambiarra”, que criou um espaço mínimo para as pessoas dançarem, durante eventos populares. Pior: houve a destruição de árvores com a promessa de instalação de novos equipamentos. O governo não informou as razões de ter abandonado o projeto de recuperaçao da Sérgio Magalhães.

Para não ficar na estaca zero, a praça Manoel Pereira Lins foi pintada no ano passado, após constantes manifestações dos moradores. Entretanto, os equipamentos ainda são os mesmos instalados pela gestão do ex-prefeito Augusto César. Mas é na periferia que as coisas vão de mal a pior.

A maioria das pequenas praças dos bairros estão deterioradas. Não se construiu nada novo. Um exemplo, é a pequena pracinha no final da rua Henriqe de Melo. No Alto do Bom Jesus, O bairro mais populoso da cidade dinamizou a vida noturna com o crescimento no ramo da gastronomia. Entretanto, as praças não acompanharam a demanda. Tudo parece ser obra, na verdade, de um grande fiasco!