Publicado às 05h18 deste sábado (2)

Começa neste sábado (2) em Serra Talhada mais uma etapa da Operação Lei Seca (OLS) que vai permanecer durante trinta dias na capital do xaxado. Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Municipal de Saúde, Detran, entre outros, estarão monitorando os motoristas e motociclistas. Nessa sexta-feira (1), durante o programa Falando Francamente, na TV Farol, o Tenente Kléber Inácio da Silva, comandante da OLS, deu detalhes do trabalho e justificou porque a ação ocorre em Serra Talhada.

“O que gerou o objetivo dessa ação em Serra Talhada foi justamente o aumento no número de acidentes de transportes terrestres. Vem aumentando e principalmente após a pandemia começaram e elevar em todo o Sertão. No período da pandemia, a própria Operação Lei Seca precisou se afastar um pouco por questão de segurança e precisou retornar. Desde julho está fazendo durante 30 dias em cada região, naquelas regiões mais afetadas. Os dados que a gente utiliza são da Secretaria de Saúde, tem os setores específicos dentro da Secretaria Estadual de Saúde que fazem levantamento dos hospitais regionais. A gente consegue ter um levantamento nos números de acidentes e das regiões que o número de acidentes aumentaram, o número de óbitos aumentaram, então a gente tenta trabalhar justamente em cima desses dados para que a operação possa ser mais eficaz”, disse o Tenente Kléber, acrescentando:

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“Nós mandaremos para Serra Talhada a primeira equipe, que será minha, passaremos uma semana, mas serão quatro equipes para fechar esse mês inteiro, então são 30 dias ações. Essa ação vai desde fiscalizações até ações educativas. Para cada equipe haverá um coordenador que ficará à frente, poderá ser um oficial, ou um subtenente da Polícia Militar. Além disso, a gente tem a supervisão que é com outra tenente, no caso de Serra Talhada é a tenente Cláudia. Vamos lutar nessa missão, contar com o apoio dos condutores e de vocês [imprensa] também que são muito importante nessa missão, teremos o apoio da Polícia Militar também, contaremos com ações da Polícia Rodoviária Federal. A gente espera que depois desses 30 dias possamos colher bons resultados”.

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COMO SERÁ A OPERAÇÃO

Ainda durante a entrevista, o militar explicou, com detalhes, como será a operação. “A Polícia Militar faz a parte de abordagem, o Detran faz a parte de teste de alcoolemia e autuações e a Secretaria de Saúde faz a coleta dos dados estatísticos. Todo condutor que for abordado será convidado a realizar o teste de alcoolemia. Além dessas abordagens terão pessoas que trabalham só com a parte educativa orientando, educando, entregando panfletos. Nós também pretendemos fazer ações em escolas e haverá palestras”, explicou.

Uma outra curiosidade foi revelada durante a entrevista, sobre o fato do condutor se negar em fazer o teste de bafômetro. O PM Kléber Silva foi taxativo. “A partir do momento que ele se negar a realizar o teste de alcoolemia, existe uma autuação específica para esse tipo de conduta e dentro dessa autuação o agente autoridade de trânsito ele não descreve sinais, porque se ele não verificou sinais, de acordo com esse dispositivo específico, ele vai fazer a autuação sem sinais. Mas, quando ocorre crimes de trânsito que é quando o condutor sopra e dar um valor igual ou superior a 0,3mg no equipamento ou tem sinais notórios do condutor são muito grandes aí sim, ele pode ser conduzido à delegacia para que seja lavrado oa prisão em flagrante, seja arbitrada a fiança, o crime é afiançável. Além da parte criminal, ele vai ter que ser autuado também na parte da esfera administrativa”.

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