opiniãoPor Luciano Menezes, Hstoriador

É interessante ver uma proposta de lei que consegue enxergar relevância na execução de hinos no tocante à formação de crianças, jovens e adolescentes. Dessa forma, as propostas de leis vão se tornaram cada vez mais envilecidas. Assim, não é tão insólito ver espaços e oportunidades onde se deveria pensar e aprovar leis que trouxessem de fato benesses concretas a grande maioria da população.

Mas, enfim, vamos pensar na “felicidade” em ver um grande número de “especialistas” no hino de Serra Talhada, e quão proveitosas serão as “evoluções” desses jovens.

Acredito que o valor de algo está na comprovação dos efeitos produzidos, sobretudo, a partir de suas particularidades intrínsecas. Quais seriam as peculiaridades e os efeitos produzidos pela execução do hino?

Esse regionalismo conservador apenas mostra o quanto somos rudes e etnocêntricos, o quanto somos incivilizados, o quanto segregamos, criamos grupos, criamos fronteiras, criamos “ordens” e normas insignificantes.

Por que não uma proposta de ensino de teorias e práticas musicais? Onde fossem levantados recursos para isso e, que fossem destinados às crianças e jovens.

A proposta da “massificação do hino” significa uma valorização concreta ao autor ou apenas um regionalismo vicioso e insignificante como a função da repetição mórbida e militarizada?

E por que não uma Lei para suprimir todas as propostas infrutíferas para a sociedade?