Por Luciano Menezes, Historiador

Politico oportunistaAlém da expansão de crises apresentadas pelos sindicatos, sobretudo resultantes das discrepâncias e abismos sociais entre os próprios trabalhadores, percebemos formas de organização empresarial e governamental promovendo medidas que reduz os sindicatos a quiméricas instituições.

Mediante muitas formas de manipulações ocorre à destruição desse herdeiro do taylorismo e do fordismo. Imaginamos qual o poder sindical favorável ao trabalhador nesse irônico e contraditório momento de aliança – sindicatos e governo do Estado de Pernambuco.

O que as classes trabalhadoras podem esperar dos sindicatos? Os estigmas da escravidão poderão ao menos acenar para a liberdade diante dessa falsa emancipação trabalhista? O que os sindicatos têm a dizer sobre os trabalhadores “informais”, aqueles reféns de um modelo de estrutura precária de vida e trabalho? Pensamos no trabalhador e eleitor pernambucano que coloca ingenuamente seus sonhos no trabalho e no desejo de mudança através do voto. Logo ele terá o engodo revestido de “poder de escolha”.

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De um lado, a figura do PTB, o eterno defensor das escolas técnicas de nível elementar, onde o filho de operário será sempre operário, diante do Polichinelo – Crescimento apoiado na maldição do trabalho barato, assim, o pouco dinheiro adquirido é transformado em consumo e endividamento das famílias; de outro lado, o PSB, de característica gamonista – Coronelista despótica e repressora, tendo ainda como forte atributo uma rejeição a todos os seguimentos educacionais. Dentro dessa conjuntura de contradições, vamos “correr” para obtenção do título dentro do prazo.

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