nota_musical[1]Por João Novaes, Engenheiro Civil e filho de Serra Talhada

Nossa cidade está tão confusa, desorganizada, no entanto, repleta de boas intenções pelos nossos governantes. Aproxima-se o Natal,  e assim, lembrarmos do nascimento do menino Jesus, o enviado do Pai para provar a sua existência. Então, sendo Natal, como seria interessante se estivessem construído o “Shopping Center”, pois, poderíamos fazer compras,levar os filhos para assistirem a uma peça de teatro e porque não, tomarmos umas cachaças , cujo tira-gosto seria buchada (de Bode!).

Mas, como dizia o cantor e compositor Geraldo Vandré em: “Pra não dizer que não falei das flores: “A certeza na frente/as flores no chão/ caminhando e cantando e seguindo a canção”, estão plantando umas florzinhas nos canteiros da cidade, Canteiros, aqui, não se trata da música de Fagner, e sim, o espaço nas avenidas destinado ao pedestre para que este consiga visualizar o fluxo dos veículos.

Escrever no “FAROL DE NOTÍCIAS” é uma forma de exercitar-mos a nossa gramática, além de fazermos denúncias dos absurdos do país inteiro. Em 1985, Chico Buarque lançou a música: “CÁLICE”, que foi censurada, sendo gravada somente em 1985 com o início da abertura política. Quem não se lembra: “Pai, afasta de mim esse cálice, Pai/ afasta de mim esse cálice, Pai/ de vinho tinto de sangue” e, a censura entendeu o que realmente ele queria dizer, pois bem, ninguém vai conseguir CALAR-NOS. Neste momento, lembrei-me da música de Roberto Carlos: “ A GUERRA DOS MENINOS”, que em certa parte diz: “Hoje eu tive um sonho/que foi o mais bonito/que eu sonhei em toda minha vida/sonhei que todo o mundo/estava preocupado/tentando encontrar uma saída”,porque estamos em guerra, mas uma guerra cibernética, uma guerra por uma cidade melhor, numa democracia virtual.

O inimitável e adorável cantor e compositor Jessé, para declarar que estava lutando contra os poderosos, lançou num festival a canção: “PORTO SOLIDÃO”, que diz: ‘Rimas de ventos e velas/vida que vem e que vai/a solidão que fica e entra/me arremessando contra o cais”.

Ninguém queira ser egoísta, desonesto, pois, como dizia o mais lúcido de todos os brasileiros Raul Seixas: “Todo bem material não passa de “OURO DE TOLO”. E para finalizar, citarei o mago Caetano Veloso: “NAVEGAR É PRECISO VIVER NÃO É PRECISO” ( o interessante, aí, é a pontuação com o “jogo” da vírgula e a permutação das palavras).

O mestre John Lennon cantou em “Imagine”: “ Sei que sou um sonhador/ mas, não sou o único”.

E assim, um Feliz Natal   e um próspero 2015 elevado a “n” de felicidades para todos!