Por Maria Carmelita da Costa Tavares

Prezado Geovanni Sá, Graça e Paz!!! Escrevo ao FAROL DE NOTÍCIAS para expressar, publicamente, minha revolta em poucas palavras, em relação ao Processo Seletivo Simplificado (PSS) da Secretária de Educação de Serra Talhada.

Sou formada em Magistério, graduada e pós-graduada em Letras, totalizando mais de 17 anos de estudos, entre ensino fundamental I, fundamental II, médio e superior, tendo participado de várias capacitações, além de contar com mais de 6 anos de sala de aula, tanto em escolas privadas, como públicas.

Hoje, fui fazer minha inscrição no processo seletivo e fiquei bastante surpresa quando me deparei com o Edital, onde constava que, quem tinha o curso do pró- letramento – curso realizado em um ano, a distância – tinha direito a 20 pontos. Registro que para fazer esse curso, basta ter magistério e está em sala de aula. Até aí, tudo bem! Porém um candidato com licenciatura ou pós- graduação teria apenas 10 pontos. Estou me sentido prejudicada e tendo a clareza que usaram de má fé, para prejudicar quem passou mais de 16 anos estudando, para beneficiar quem passou menos de 10 nos estudando.

No entendimento do secretário, mais vale um professor com magistério ou ensino normal médio e que fez o proformação do que um professor com magistério ou ensino normal médio, com graduação e especialização em Letras. Seria o Pró- Letramento equivalente a uma graduação ou pós-graduação? Na compreensão do Sr. Israel, sim. Isto é injusto! Além dessa aberração tem outras contradições no edital como a lógica de beneficiar uma minoria e prejudicar uma maioria.