Por Expedito Pereira Filho, Administrador de Empresas e funcionário da Codevasf

“Vejo em Serra Talhada a necessidade veemente de possuir um Plano Diretor de Desenvolvimento, pois a exemplo do que temos aqui no principal polo do Vale do São Francisco, onde o pensamento não se restringe a irrigação, mas sim a toda cadeia existente ao curto, médio e longo prazo, são medidas embasadas de forma que o plano não sofra alguma alteração de cunho eleitoreiro, fazendo-se necessário colocar para sociedade algo convincente, não ficando o plano diretor frágil às desavenças políticas.

Hoje uma cidade polo como a nossa, onde tem áreas robustas como: Comércio, Saúde e Educação, não pode se dar ao luxo de não traçar uma diretriz, para atrair outros seguimentos, a exemplo de um Polo Industrial, empresas aéreas, para que junto com o governo (infraestrutura), possa atrair voos regulares para o aeroporto, etc.

Vejo com bons olhos os jovens que não praticam o vandalismo, articulando-se pela internet, indo às ruas para reivindicar por melhores atendimentos no setor público. Mas cabe aos políticos uma reflexão de que a democracia é lenta, entretanto já está colocando a sociedade num patamar, onde eles não tem um cheque em branco para fazer o que quiserem, ficar fazendo promessas e praticar o assistencialismo, o que a sociedade quer é qualidade nos serviços públicos e ética”.