Os óleos do pré-sal representaram 67% da carga processada no refino, 2 pontos percentuais acima do último trimestre/Petrobras - Foto: Divulgação
Os óleos do pré-sal representaram 67% da carga processada no refino, 2 pontos percentuais acima do último trimestre/Petrobras – Foto: Divulgação

Por Agência Petrobras

A Petrobras alcançou um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no 1º trimestre de 2024 (1T24). No período, também foi registrado Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 46,5 bilhões e EBITDA ajustado de R$ 60 bilhões.

Enquanto o endividamento financeiro da companhia no trimestre teve uma redução de US$ 1,1 bilhão, atingindo US$ 27,7 bilhões – o menor nível da dívida financeira desde 2010 – a dívida bruta manteve-se controlada em US$ 61,8 bilhões, incluindo os arrendamentos.

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Os dados são alguns dos destaques dos Resultados Financeiros 1T24, divulgados na noite desta segunda-feira (13/5).

“Seguimos comprometidos e empenhados em executar e financiar os investimentos previstos, com disciplina de capital e geração de valor para os acionistas e para a sociedade.

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Os dados financeiros e operacionais da Petrobras no 1º trimestre de 2024 são consistentes com a rota da companhia em cumprir seu Plano Estratégico (2024-28) de forma eficiente e sustentável.

No trimestre, mantivemos uma geração de caixa consistente, que nos dá segurança em relação aos investimentos futuros, incluindo os que tem como foco o crescimento da produção da companhia”, afirma o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

No período, a Petrobras retornou à sociedade um pagamento de R$ 68,2 bilhões em tributos. Foram propostos o pagamento de dividendos de R$ 13,4 bilhões no trimestre.

PAGAMENTOS DE DIVIDENDOS DA PETROBRAS

O lucro líquido de R$ 23,7 bilhões apresentou uma redução de 23% em relação ao registrado no 4T23. Os fatores que exerceram influência nesse resultado foram a piora do resultado financeiro impactado pela desvalorização cambial do final de período, e volume menor de vendas de óleo e derivados – algo comum no primeiro trimestre do ano, quando há menor demanda por diesel, assim como a redução do preço do petróleo e da margem de diesel.

“A desvalorização cambial do real em relação ao dólar, entre outros fatores como menores volumes de venda de óleo e derivados, preço do petróleo e margem do diesel, trouxe impacto. Quando ocorre a desvalorização cambial, há flutuação no demonstrativo financeiro pela variação do câmbio que reconhecemos por regra contábil. Contudo, isso não afeta o caixa da companhia.”, explica o Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sergio Leite.