Por Bonzinho Magalhães

Onde está o 21 de setembro? Quando criança ,a professora falava, eu me lembro. Tinha muitas árvores. Perdia–me no meio delas. Nas estradas, na roça, na rua também tinha elas. O Dia da Árvore lembra o Dia da Bandeira. A haste era feita de uma árvore bem ordeira. A Bandeira do Brasil, lembra Pau Brasil. Que representa as árvores do País varonil. Árvore, planta rasteira, pequena, frondosa… Cadê aquela árvore de Antônio e de Rosa? Em baixo das árvores brincava-se de ciranda. A brincadeira acabou a moto-serra é quem manda.

Derrubando árvore e o fogo queimando. A metrópole silencia árvore e o homem educado. A professora morreu que falava do dia. O dia da árvore que uma morria a outra nascia. Só que não tem mais o dia esperado Até já tem pouca árvore para usar o machado. A natureza não vem outra solução. Sem árvore ela nua repudia a devastação. A referenciada obra que Deus criou Falava da árvore que a serpente insinuou. A árvore sempre esta no mote da vida.

Hoje só Deus se lembra da planta esquecida. O poeta está triste com tantas ferramentas de comunicação. A mídia fala de tudo só não fala da sombra que árvore faz no chão. A Guerra Fria esquentou a lua esta sendo visitada. E árvore do poeta está sendo rejeitada.