A perícia apontou que o suspeito deu um golpe de jíu-jitsu na vítima e cerca de três golpes de faca. A causa da morte foi o “choque hemorrágico causado por ferimento perfuro-cortante”. O instrumento utilizado foi encontrado em São Caetano, na casa de uma mulher com quem o suspeito tinha um relacionamento.
Foram encontrados sangue no travesseiro do quarto e nas escadas do motel. Segundo o delegado Marcio Cruz, o corpo da vítima foi transportado no porta-malas do carro do próprio Marcolino. Em seguida, foi desovado em um matagal. Ainda não há informação se Marcolino foi dopado, antes de ser assassinado. O exame toxicológico está sendo feito no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.
Assessor pessoal era mandante
A investigação da Polícia Civil também confirmou que o assessor pessoal de Marcolino teria sido o mandante do crime. Segundo os delegados, ele monitorou toda a ação executada pelo outro suspeito preso. A polícia acredita que um dos motivos para o assassinato foi o interesse do assessor pessoal nos bens da vítima. “Ouvimos [o assessor de Marcolino] e constatamos que ele reclamava constantemente do salário que recebia.
Ele se mostrava insatisfeito por receber R$ 200 por semana”, informou ao G1 o delegado Marcio Cruz, no início das investigações. De acordo com a polícia, o assessor será indiciado por latrocínio. Já o suposto executor do crime será indiciado pelo latrocínio e por ocultação de cadáver.
Do G1