Folha de PE
O prefeito da cidade de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, Noé Magalhães, foi preso na manhã desta terça-feira (5), no apartamento dele, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
O gestor foi alvo do cumprimento de um mandado de prisão pela Operação Dilúvio 2, da Polícia Federal. Ele vai passar por audiência de custódia e depois deve ser encaminhado para o Cotel, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
Além da ordem de prisão, outros sete mandados de busca e apreensão foram realizados contra pessoas ligadas ao gestor. Dois envolvidos são filhos dele, que não foram presos. Os detalhes da operação foram repassados durante coletiva de imprensa.
Segundo o auditor da Receita Federal Ginaldo Antônio Freire, Noé não teve os bens bloqueados, pois as investigações sobre possível crime de sonegação fiscal estão na fase inicial, na qual possíveis inconsistências econômicas serão apuradas.
“Estamos nessa linha de investigação para apurar conduta ilícita desses participantes do crime organizado”, explicou ele.
No local onde o prefeito foi preso, foram encontrados cheques, documentos de compra e venda, contrato de casas em nome de laranjas. Magalhães também está sendo investigado por crimes de agiotagem.
“Foram obtidos novos indícios que corroboraram com as suspeitas e levantamentos de informações já realizados até a primeira fase [da operação], e, em complemento, novas evidências foram obtidas que confirmaram as hipóteses de crimes investigados, tanto do gestor quanto das outras pessoas”, pontuou.
A primeira fase da Operação Dilúvio foi deflagrada em maio, ocasião em que foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
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