Praça Sérgio Magalhães já foi cenário de 11 homicídios em 20 dias

Por Paulo César Gomes, professor, pesquisador, escritor, colunista do Farol e apresentador da TV Farol

A coluna “Viagem ao Passado” destaca hoje uma matéria da década de 1980, assinada pelo então correspondente do Diário de Pernambuco, o jornalista Magno Martins.

O texto foi escrito em um dos períodos mais horrendos da história de Serra Talhada, onde os pistoleiros ditavam as regras na cidade. Magno relata em seu texto que 11 pessoas foram assassinadas em 20 dias, sendo que a maioria teriam ocorrido na Praça Sérgio Magalhães.

Praça Sérgio Magalhães já foi cenário de 11 homicídios em 20 dias

O tempo passou e há décadas a praça é um local pacífico. No entanto, os relatos de brigas, práticas sexuais e até consumo e venda de drogas são atribuídos às pessoas em situação de rua.

A reforma feita na gestão Luciano Duque não levou em consideração o lazer de crianças, espaços para a convivência entre idosos, o uso comercial por parte ambulantes, que no caso viriam a se tornar micro-empreendedores.

Faltam banheiro públicos para o uso de moradores da cidade e de visitantes, ou seja, uma reforma que deixou a desejar.

Sendo assim, o problema não é tão somente as pessoas em situação de rua, já que diariamente a praça é monitorada por câmeras de vigilância, e que certamente já devem ter identificados os possíveis traficantes que vendem drogas.

Vale salientar a presença constante de viaturas da polícia militar e da guarda-civil.

O IHGCST VAI PROPOR A RETIRADA DO MONSTRENGO DE FERRO MONTADO NO CENTRO DA PRAÇA

O Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Serra Talhada (IHGCST), vai propor às secretarias de Obras e de Meio Ambiente a substituição do ‘monstrengo de ferro enferrujado’, por uma planta nativa da região com a catingueira, ou até um pé de algodão, símbolo que faz parte da bandeira da cidade.

O ambientalista Bonzinho Magalhães já se dispôs a doar um pé de catingueira e realizar todo o processo de plantio.