Prédio que desabou em Garanhuns teve problemas desde a construçãoDa Folha de PE

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) está apurando os dados técnicos do prédio que desabou na manhã desta segunda (10), em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Sabe-se que a construção começou em 2008 e que, no mesmo ano, aconteceu um sinistro por causa de um desabamento.

Na ocasião, a obra chegou a ser autuada por estar sendo conduzida sem um responsável técnico. Ainda não se sabe se a construção foi concluída com o acompanhamento de um engenheiro, como determina a legislação.

A Prefeitura de Garanhuns informou que os dois outros prédios do residencial (composto por três edifícios), que fica rua Capitão João Paes, no bairro Aluísio Pinto, estão interditado para vistorias. Cada prédio tem três pisos com dois apartamentos cada um.

Uma bebê recém nascida e a mãe dela foram resgatados com vida e levadas para o Hospital Dom Moura, também em Garanhuns. Elas devem receber alta em breve.

Segundo informações no local do acidente, ainda há duas pessoas soterradas – Antônio Arcoverde – esposo e pai das vítimas socorridas, servidor público, lotado na Procuradoria do município – e outro homem ainda identificado apenas Edval, que teria voltado ao imóvel para buscar documentos.

O trabalho está sendo feito por equipes do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defesa Civil do município. Por volta das 16h, o Exército chegou ao local do acidente. Eles montam uma estrutura de apoio para continuar as buscas. A chuva que cai na cidade pode dificultar o resgate.