Professores e trabalhadores da educação de Serra Talhada irão acompanhar nesta segunda-feira (19) a votação do projeto de lei enviado pelo prefeito Luciano Duque (PT) à Câmara de Vereadores, que assegura reajuste de apenas 2% nos salários dos servidores.
A intenção é lotar o plenário, logo mais às 20h, e pressionar a bancada de parlamentares a derrotar o projeto governista. Uma tarefa um tanto difícil uma vez que Duque conta com ampla maioria no parlamento.
Por outro lado, segundo o FAROL apurou com alguns professores, dependendo do resultado da votação pode surgir um movimento espontâneo da categoria para “marcar” o vereador que votar a favor do projeto do prefeito.
Também há uma revolta com relação a forma utilizada pelo prefeito Luciano Duque: enquanto o governo pregava a negociação, o projeto foi preparado e enviado na surdina à Câmara para votação. “Vamos nos fazer presente para olhar bem no olho de cada vereador. Queremos saber quem está fazendo o jogo do governo”, disse um professor que pediu anonimato.
GREVE
A tendência é a relação entre profissionais da educação e o governo do PT azedar ainda mais. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintest) vai realizar uma assembleia extraordinária nesta segunda-feira (19) onde a greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada. O mote foi dado pelo próprio presidente do Sintest, vereador Sinézio Rodrigues (PT), em comentário feito em seu Facebook.
“Muitos achavam que após eleito vereador eu iria abandonar as bandeiras de luta que sempre defendi e que jogaria na lata do lixo toda minha trajetória, traindo os que me confiaram o mandato. Se enganaram! Não abrirei mão de meus princípios e da luta de classe, não adianta tramarem contra mim”, disparou o vereador petista, dando sinais que a greve será um ferramenta a ser utilizada.
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