
Na manhã desta segunda-feira (16), uma professora da Creche Municipal Francisco Epaminondas Torres, no bairro da Caxixola, em Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias para fazer um desabafo, em relação a uma situação vivenciada em seu ambiente de traballho.
De acordo com informações da servidora, que pediu para ter sua identidade preservada, ela estaria sendo vítima de perseguição, durante seu expediente na instituição de ensino.
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A professora contou a reportagem do Farol que constantemente tem profissionais entrando em sua sala e não estaria sendo respeitada. Além disso, a docente se sente intimidada, pois, segundo ela, já teria procurado o secretário de educação do município para buscar resolver a situação, mas nada havia sido feito.
“Eu sou professora da Caxixola e estou sendo perseguida por elas. Estou sendo intimidada, porque elas entram na minha sala, de vez. Não respeitam professor, não respeitam ninguém na escola, diz que tem confiança, que pode fazer isso porque é muito íntima de Edmar e isto está me prejudicando. Estou ficando lesada com isso. A perseguição é muito grande, fico até com medo de trabalhar, por ser perseguida por elas”, afirmou a professora, continuando:
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“Ela disse que é a boa para Edmar e ele faz tudo que elas querem. Ele (Edmar) apoia ela em tudo, porque já tentei falar com ele e não quis me responder, porque já foi falar com ele também, dizendo que sou doida, que sou isso. Eu não sou doida, sei o que estou passando e sei o que estou fazendo”, finalizou.
OUTRO LADO
A reportagem do Farol entrou em contato com a gestora da instituição de ensino, que afirmou não ter conhecimento da situação. Confira o depoimento na íntegra:
“Não. Não tenho conhecimento de nada disso. A Creche está tranquila, a comunidade escolar tem sido bastante elogiada pelos pais, a parceria entre gestão escolar e a equipe de trabalho tem sido ótima. Se essa pessoa não procurou a gestão para conversar e se esconde com toda certeza essa acusação é infundada. Pode ser alguém que quer apenas tentar prejudicar sem causa alguma.”
O Farol também entrou em contato com Edmar Júnior, secretário de Educação, para buscar esclarecimentos sobre o ocorrido. O secretário informou que não tem conhecimento de uma queixa formal, pessoalmente, mas foi procurado durante uma entrevista e diante do ocorrido, iria tomar providências para apurar as circunstâncias.
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