Com informações da Folha de Pernambuco
Após o feriado de 25 de dezembro, muitas pessoas se questionam sobre o momento adequado para desmontar a árvore de Natal. Essa decisão pode variar conforme as tradições familiares, mas existe uma data comum.
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A árvore de Natal ocupa um lugar central nas celebrações e tem suas raízes nas festividades do solstício de inverno dos países nórdicos. Durante essa época, os celtas costumavam enfeitar carvalhos cortados com frutas e velas, na esperança de “ressuscitá-los” e garantir que florescessem no verão seguinte.
No século VIII, durante a evangelização da Alemanha, São Bonifácio derrubou uma dessas árvores na região da Hesse para acabar com o culto a deuses que considerava pagãos. Em seu lugar, ele utilizou um abeto, que era visto como mais apropriado para o cristianismo.
Essa árvore foi decorada com maçãs, simbolizando o pecado original, e velas, representando a luz de Cristo. Com o passar do tempo, as maçãs e velas foram substituídas por luzes e bolas ornamentais, além de estrelas, guirlandas e enfeites feitos à mão.
Nos países predominantemente cristãos, a árvore é geralmente montada no início de dezembro, em sincronia com o advento, que se encerra na noite do dia 24 com a celebração do nascimento de Jesus Cristo.
Quando desmontar a árvore de Natal?
Quanto ao momento de desmontar a árvore de Natal, não há uma regra fixa; as tradições variam entre culturas. No entanto, muitos consideram o dia 6 de janeiro — a festa dos Três Reis Magos ou Dia da Epifania — como o fim das celebrações natalinas.
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De acordo com o Novo Testamento, poucos dias após o nascimento de Cristo, alguns Reis Magos do Oriente chegaram a Jerusalém em busca do “rei dos judeus que acabara de nascer”. A passagem desses viajantes — conhecidos como Melchior, Gaspar e Baltasar — por Belém é vista como um cumprimento profético que coroou Jesus como “rei dos reis”.
A festa da Epifania marca o encerramento do ciclo natalino na Igreja Católica e é tradicionalmente quando muitos cristãos retiram suas árvores de Natal.