Estudantes do Prouni e, talvez, do Pronatec, ficarão para a segunda etapa do Voa Brasil - Antônio Cruz / Agência Brasil
Estudantes do Prouni e, talvez, do Pronatec, ficarão para a segunda etapa do Voa Brasil – Antônio Cruz / Agência Brasil

Do JC Online

Após um ano e meio de espera, o governo federal, enfim, lançou o tão prometido Programa Voa Brasil, programa que prevê passagens aéreas a R$ 200 para grupos específicos e que já estava virando lenda urbana devido aos diversos adiamentos do seu lançamento.

Pelo menos por enquanto, apenas os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão beneficiados. Serão 23 milhões de pessoas e uma oferta inicial pelas companhias aéreas de 3 milhões de passagens nos próximos 12 meses. Essa é a primeira etapa do programa, que agora foi dividido em duas fases.

Os estudantes do Programa Universidade para Todos (Prouni) – que atingiria 700 mil pessoas – ficarão de fora nesse primeiro momento. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), eles entrarão na segunda fase do programa, que também deverá incluir estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

“O Voa Brasil é o maior programa de inclusão social da aviação brasileira, que vai tornar o transporte aéreo mais acessível e democrático no País”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, durante o lançamento do programa nesta quarta-feira (24/7).

112 MILHÕES DE VIAGENS NO ANO, MAS USUFRUÍDAS POR APENAS 30 MILHÕES DE CPFS BRASILEIROS

O ministro demonstrou euforia com o Voa Brasil, apresentou estimativas de crescimento da presença de brasileiros voando no País e afirmou entender o descrédito que o programa disseminou entre os brasileiros, já que é prometido desde o início do terceiro governo do presidente Lula, derrubou o ministro antecessor e não saia do papel.

“O Voa Brasil vai permitir a inclusão de 140 milhões de brasileiros viajando pelo País. E essa é a essência do programa: incluir mais pessoas. Hoje, apenas 30 milhões de CPFs brasileiros viajam de avião no Brasil. O restante não pode viajar devido ao custo. Por isso as passagens a R$ 200”, afirmou o ministro.