Por Jair Ferraz, radialista e assessor parlamentar

Direito de RespostaAo analisar entrevista do ex-prefeito, Carlos Evandro, concedida à rádio A Voz do Sertão AM, nessa sexta-feira (7), o assessor parlamentar, Jair Ferraz, lamentou as declarações de Evandro e as classificou de desesperadas. De acordo com Ferraz, os ataques do ex-prefeito estão repletos de ódio e contradições. Ele enviou nota ao FAROL criticando o ex-prefeito de Serra Talhada.

“A afirmação do ex-prefeito de que eu não faço nada e que recebo dinheiro público sem trabalhar, no mínimo soa muito estranha. Gostaria de refrescar a curta memória do ex-prefeito, lembrando que, muito antes de ser assessor parlamentar do deputado Sebastião Oliveira, fui convidado por ele, Carlos Evandro, para ser Secretário Municipal de Cultura, Desporto, Turismo e Lazer, e como se não fosse suficiente, fui promovido, por ele, à Secretaria de Governo, na sua primeira gestão, da qual, inclusive, pedi para ser exonerado por discordar frontalmente da gestão temerária daquele governo. Ou seja: o ex-prefeito usa dois pesos e duas medidas. Servi para ser seu secretário e agora não sirvo para ser um mero assessor parlamentar.

O ex-prefeito também foi contraditório quando declarou que não iria dar empregos a parentes e também não daria empregos para quem não trabalhasse. Mais uma vez devo lembrar ao ex-prefeito que além de me ter como seu secretário, ele também contava com as assessorias de China, Luiz de Água Branca e Bernardino, entre tantos outros.

A atual situação política de Carlão é dramática e insustentável. De acordo com ele, durante o julgamento do parecer do TCE, o ex-prefeito sequer apresentou defesa escrita para tais irregularidades apontadas pelo TCE, presume-se, pois, que o ex-prefeito devolva aos cofres públicos os valores de R$ 236.030,01 e R$ 672.600,00, referentes às despesas realizadas irregularmente no pagamento de publicidade e no pagamento de bandas, respectivamente, todos pagos a mesma empresa, “Neves e Silva Eventos e Produções Ltda.

Quem condenou o ex-prefeito e o está obrigando a devolver recursos ao município não fui eu, mas o TCE e CMST, os quais, instantânea e automaticamente também o condenaram a amargar a inelegibilidade. Eu apenas analiso os fatos e acontecimentos políticos. E os fatos me permitem afirmar categoricamente: Não há e não haverá candidatura do ex-prefeito pelo simples fato da atual legislação eleitoral o considerá-lo inelegível”.