Réu que passou quase 50 anos no corredor da morte é executado nos EUA - Foto: Matthew Ansley/Unsplash
Foto: Matthew Ansley/Unsplash

Com informações do O Globo

Richard Jordan, de 79 anos, condenado pelo sequestro e assassinato de Edwina Marter em 1976, foi executado nesta quarta-feira (25) no Mississippi, encerrando quase cinco décadas de espera no corredor da morte. Ele se tornou o detento que mais tempo aguardou pela pena capital no estado.

Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)

De acordo com o Departamento de Correções do Mississippi, Jordan foi declarado morto às 23h16 (hora local). A vítima, Edwina Marter, de 34 anos, era esposa de um executivo bancário. O criminoso exigia um resgate de US$ 25 mil, mas foi preso no momento em que tentava receber o dinheiro. Após confessar o crime, ele levou a polícia até o local onde havia escondido o corpo.

Esta foi a primeira execução no Mississippi desde dezembro de 2022 e a segunda nos EUA nesta semana. Na terça-feira (24), Thomas Gudinas, de 51 anos, foi executado na Flórida.

Em 2025, os Estados Unidos já realizaram 25 execuções, sendo a maioria (20) por injeção letal. Três foram realizadas por inalação de nitrogênio, um método utilizado pela primeira vez no Alabama, em 2024, considerado por especialistas da ONU uma “tortura”, e dois por fuzilamento na Carolina do Sul, pela primeira vez nos Estados Unidos desde 2010.

Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)

A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados dos Estados Unidos. Outros três, Califórnia, Oregon e Pensilvânia, observam uma moratória das execuções.