Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), nessa segunda-feira (24), o vereador petista Sinézio Rodrigues fez um discurso inflamado contra o governo do seu próprio partido e denunciou uma manobra que vem sendo utilizada para prejudicar os servidores da Prefeitura de Serra Talhada. De acordo com o vereador, o prefeito vem pecando por omissão uma vez que permite que a Secretaria de Administração utilize de artifícios injustos.
“Estão complementando o salário mínimo, que já é irrisório, com conquistas como o pagamento de quinquênios. Estou com um contra-cheque de uma servidora que tem o salário base de R$ 678, e acrescentam um abono e um quinquênio de R$ 33, 90 para chegar a R$ 724. Está errado”, disparou Sinézio Rodrigues, mostrando o documento em plenário. Revoltado, o vereador cobrou uma posição do prefeito Luciano Duque. “O governo não pode ser pautado por um grupo de assessores. Os trabalhadores merecem respeito. O que está acontecendo é uma aberração e o prefeito está mal orientado”.
Na tribuna, o vereador também insinuou que o prefeito Luciano Duque não está tendo pulso e nem controle sobre a equipe de secretários de governo. Esta manobra do quinquênio vem sendo utilizada desde a posse da secretária-executiva Joana Silva que assumiu a pasta, interinamente, mas continua influenciando o atual secretário Renato Godoy. “O prefeito precisa ter pulso para dizer que quem manda na prefeitura é ele. O que está acontecendo é imoral e vergonhoso. Já basta a falta de um Plano de Cargos e Carreiras”, declarou Sinézio, recebendo o apoio do petebista Francisco Pinheiro.
CÓPIA DO CONTRA-CHEQUE COM A MANOBRA FEITA PELO GOVERNO DUQUE
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