sinezioO clima ainda é de muita revolta entre os professores da Rede Municipal de Serra Talhada que não receberam os salários de novembro. Pelo calendário, os docentes eram para estar com o dinheiro em conta desde a última segunda-feira (7). Durante a sessão da Câmara Municipal, o vereador Gilson Pereira (PROS) cobrou do petista Sinézio Rodrigues, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintest), uma razão para o atraso salarial. A cobrança acabou irritando o petista que preferiu justificar que o cenário é de ‘crise geral’ e Serra Talhada também faz parte do contexto.

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“Peço a compreensão dos professores pois acredito que até esta quarta-feira (9), os salários serão pagos. Serra Talhada até que está controlada quanto aos salários. Tem cidade por aí que está devendo dois meses aos professores. Peço a compreensão porque até o Governo do Estado atrasou muito mais do que Serra Talhada”, disse Rodrigues, falando da tribuna da Câmara na última segunda-feira.

Nessa terça-feira (8), uma professora procurou a redação do FAROL e declarou estar decepcionada com o tom do discurso do vereador-sindicalista.

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“Eu estava na Câmara quando ouvi Sinézio falar estas coisas. Uma decepção. No tempo do Sindicato dos Professores (Sinpro), quando Roseli Xavier (falecida) estava à frente, a conversa era outra. O compromisso de pagar até o 5º dia útil tinha que ser cumprido senão íamos à luta. Agora, é preciso que haja mobilização para fundar outro sindicato porque este não nos representa mais”, disse uma professora que não quis ser identificada.