Luciano DuqueO prefeito de Serra Talhada Luciano Duque classificou como “fuxico, boato e lendas” as ameaças de protestos na cidade cobrando a inauguração da central de regulação do Samu na Capital do Xaxado. A obra deveria estar pronta para funcionar desde o ano passado. Durante entrevista à rádio A Voz do Sertão AM, semana passada, o gestor deixou claro que está mais preocupado em não onerar as contas do governo com os gastos do Samu e vem tentando pactuar novas formas de dividir essa responsabilidade com receio de ser enquadrado criminalmente. “Eu acredito (que as ameaças de protesto) são mais uma lenda, fuxico e boatos”, resumiu.

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Evitando anunciar qualquer data de inauguração, Luciano destacou que não vai assumir compromissos os quais sabe que não irá cumprir. “Sabe quanto custa um Samu para botarmos em andamento? É R$ 300 mil por mês. Imagine o que é isso mensalmente para se pagar. Eu asseguro que hoje, nenhum município da região do Agreste e Pajeú tem condições de bancar um Samu por um período tão longo. Estamos vendo como a implantação do Samu não impacte na folha dos municípios que estão na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) inclusive Serra Talhada”.

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O gestor mais uma vez tentou se justificar afirmando que ser prefeito não é uma tarefa fácil. E deixou claro que, com relação ao Samu, é preferível deixar esperando os candidatos que passaram na seleção, outras prefeituras que estão com centrais prontas e as milhares de pessoas que deveriam se beneficiar do serviço até que se encontre uma solução que não venha colocá-lo, no futuro, numa lista de prefeitos enquadrados criminalmente.

Duque não demonstrou-se incomodado com a enxurrada de críticas que tem recebido por conta do atraso na entrega da obra. “Vamos criticar sem invenções e sem mentiras porque cobrar coisas mirabolantes é muito simples. Eu estou fazendo o possível, mas não vou fazer nada para que depois eu responda criminalmente. Enquanto eu não encontrar uma solução correta eu não farei. Prefiro manter meu nome limpo e minha história limpa”.

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