Foto: Farol de Notícias/Paulo César Gomes

Na semana passada o secretário de Transportes de Pernambuco e deputado federal licenciado, Sebastião Oliveira, recebeu a reportagem do FAROL em seu gabinete, em Recife; e entre projetos espalhados pela mesa, inclusive do aeroporto Santa Magalhães, de Serra Talhada, o secretário não declinou em comentar a pauta política da Capital do Xaxado.

Ao ser questionado sobre a insistência do prefeito Luciano Duque, que vem repetindo que pode sair candidato a deputado federal, em 2018, caso o ‘cavalo passe selado’, ‘Sebá’ foi enfático.

“Acho que neste quatro anos ele (Duque) devia pensar em fazer gestão e cumprir com os compromissos que não conseguiu cumprir na primeira gestão e só depois disso pensar em eleição. Ele devia tirar a pauta eleitoral, neste momento, da agenda dele, com eu tirei da minha. Eu tirei da minha pelo bem de Serra Talhada e Pernambuco. Se eu tivesse que dar um conselho ao prefeito eu diria: ‘tire a agenda  eleitoral, desça do palanque e pense em fazer gestão para Serra Talhada”, declarou Sebastião Oliveira.

DISPUTA PARA O SENADO

Ao repórter Paulo César Gomes, o republicano também comentou sobre as especulações de que pode ser lançado como candidato ao Senado pela Frente Popular de Pernambuco.

“Este é o momento de cuidar das coisas dos pernambucanos. A partir do próximo ano, quando tirarmos a toga de secretário, quando tivermos cuidando só de política, no momento certo e o tempo certo, vamos defender o espaço que é necessário para o partido. Neste momento sou pré-candidato a reeleição de deputado federal”, reforçou Oliveira.

Ainda de acordo com o secretário, que costuma citar versículos do livro bíblico Eclesiastes, ‘agora é o tempo de colocar em pauta a missão que lhe foi confiada pelo governador Paulo Câmara.

“O governador me passou uma série de encomendas, de concluir a BR 101, a duplicação da BR 104, o Arco Metropolitano da região norte para resolver o problema automotivo da Fiat e daquela região, e seu fosse tratar desse assunto agora eu seria irresponsável e precipitado e não estaria cumprindo com a liturgia do cargo e nem respeitando a liturgia hierárquica do nosso líder, o governador Paulo Câmara”.