Jair Bolsonaro / Foto: Isac Nóbrega/PR
Jair Bolsonaro / Foto: Isac Nóbrega/PR

Da CNN Brasil

A Polícia Federal considera já ter provas suficientes para concluir a investigação que apura se presentes recebidos por Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2021, foram desviados do acervo presidencial e negociados em lojas especializadas em joias nos Estados Unidos por aliados do ex-presidente.

A apuração já estava prestes a ser concluída quando, nas últimas semanas, durante um depoimento de um joalheiro nos Estados Unidos, foi colhida a informação de que um bracelete cravejado de pedras preciosas também teria sido oferecido por emissários de Bolsonaro.

Por isso, a conclusão do inquérito foi adiada e os investigadores foram apurar mais esta informação. Na terça-feira (18), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, foi interrogado — assim como seu pai, Mauro Lourena Cid, funcionário do escritório da Apex em Miami durante a gestão do amigo Bolsonaro.

Os dois disseram desconhecer a existência do bracelete e afirmaram não ter participado de nenhum tipo de negociação dessa nova joia.

Os investigadores não tomarão novos depoimentos para desvendar a origem e o destino do bracelete. Eles avaliam que já existem provas suficientemente contundentes para concluir o inquérito.