Fotos: Farol de Notícias / Celso Garcia
Publicado às 19h30 deste domingo (4)
Todo serra-talhadense que se preze tem uma boa história para contar da Festa de Nossa Senhora da Penha. Desde o bode do bingo que se soltou e foi parar no patamar da igreja, às barracas que amanheciam o dia lotadas de festeiros, às noites de novena e procissão da padroeira. Pensando nisso, a reportagem do Farol de Notícias buscou alguns desses momentos através de depoimentos do público que esteve na Praça Sérgio Magalhães, nesse sábado (3). Confira um pouco dessas histórias!
FALA POVO – FESTA DE SETEMBRO
Luana Caroline é professora e natural de Belém de São Francisco, mora desde 2003 em Serra Talhada onde constituiu família e hoje voltou a passear pela praça com seu marido e filhos como sempre viu os encontros durante a festa da Penha.
“Quando eu casei com para cá, então a minha primeira Festa de Setembro foi em 2003. E minha memória em relação a festa é muito bonita, porque eu sempre vi o encontro de famílias e sempre foi uma coisa muito marcante. Ao longo dos anos fui vendo a repetição desses encontros, as mesmas pessoas e caras conhecidas que não estavam no cotidiano da cidade, mas que durante a festa apareciam reunidas e emocionadas. É algo muito bonito de ver”.
O empresário Marcos Godoy e sua família vieram agradecer pelo nascimento de seu filho, que há 22 nasceu em um parto prematuro. O casal fazia parte do ECC e uma corrente de oração na novena foi formada em prol de João Miguel.
“Uma lembrança que não sai da memória foi em 2000, exatamente no dia 03 de setembro, o nascimento do meu filho e hoje ele está aniversariando também. Viemos agradecer a Deus e a Nossa Senhora da Penha e ter a felicidade de estar aqui na praça comemorando mais esse aniversário.
Keyla Marta é merendeira e relembrou bons tempos da festa da Praça Sérgio Magalhães amanhecendo o dia com shows e acompanhando a procissão das barracas. Até mesmo a história do bode ela lembrou.
“Eu me lembro da festa ainda nessa praça, das barracas, cada barraca era uma música, uma festa diferente. E de manhã a gente vinha no solzão no dia 07/09. Já aconteceu de eu sair da barraca e passar a procissão. Eu tinha muita saudade de amanhecer o dia nas barracas, a carreira do bode. Tinha um bode que soltava e ele queria entrar na igreja. Era uma muvuca gostosa, todo mundo junto. E a população cresceu, a praça não cabe mais a festa e hoje é na Lagoa e lá também é muito bom”.
O Marcos Mariz, funcionário da ABS, relembrou os tempos que vinha para a Praça Sérgio Magalhães com sua mãe e irmãos para assistir a novena e andar nos parques. A memória afetiva lhe emocionou fazendo brilhar os olhos.
“Os melhores momentos da festa desde criança, eu vim da zona rural, então, minha mãe vinha com a gente assistir o desfile, a procissão. Era uma coisa que a gente esperava o ano todinho passar para chegar a Festa de Setembro para vir para a cidade, passear nos parquinhos que tinha aí. E isso era muito gratificante para a gente, nossa mãe sempre vinha e fazia isso por a gente “.
A autônoma e devota fervorosa de Nossa Senhora da Penha, Zélia Rodrigues, também estava com toda a família para passear no dia do aniversário da neta. Segundo ela, a padroeira lhe concedeu uma grande graça.
“Todos os anos são especiais, mas há 4 ou 5 anos, eu alcancei uma grande graça com Nossa Senhora da Penha, sou muito devota. Foi uma questão bem pessoal e eu não fiz promessa, acompanhava o novenário e rezei a ela com muita fé que sempre tive. Ela me atendeu e eu sou muito grata por tudo a Nossa Senhora da Penha”.