Sintest denuncia que vereadores rejeitam eleições diretas em STO processo de eleições diretas para diretores das escolas municipais – programado para acontecer no próximo mês de maio – corre o risco de não sair da etapa de planejamento. O alerta foi feito nesta quarta-feira (14) pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintest), Sinézio Rodrigues.

De acordo com o sindicalista, alguns vereadores governistas não estariam satisfeitos com a implementação da ideia, uma vez que seus correligionários, após o pleito nas escolas, poderão perder o cargo de direção. O FAROL apurou que um movimento dos governistas junto ao prefeito Carlos Evandro está acontecendo no intuito de tentar barrar as eleições nas escolas públicas.

“Estamos recebendo informações neste sentido mas iremos resistir. O processo das diretas nas escolas é irreversível”, disse Rodrigues. Durante a assembléia realizada na manhã desta quarta, na Câmara de Vereadores, o presidente do Sintest consultou a categoria sobre o assunto. “Os professores entendem  que as eleições diretas é uma  conquista da categoria. Vamos continuar dialogando com o governo neste sentido”, declarou.

Secretaria de Educação

Já o secretário de Educação, Israel Alves da Silveira, admite que estão acontecendo pequenas resistências da base governista quanto ao assunto. Segundo ele, o edital que regulamenta as eleições diretas não  permite que os cargos comissionados disputem o pleito. “Hoje, temos metade dos diretores que já fazem partem do quadro. E uma outra metade de cargo em comissão. Os vereadores estão preocupados com seus indicados. Entretanto, vamos discutir isto com as partes envolvidas”, avisou o secretário.

Israel Silveira informou que no próximo dia 27 haverá uma reunião entre vereadores governistas, Sintest e Secretaria de Educação para discutir o assunto. “Há uma forte tendência das eleições acontecerem em maio próximo. Vamos consensuar para fazer valer este avanço”, resumiu.