Apesar dos acordos firmados em reunião com o governo municipal, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest) está nutrindo uma cautela com o desenrolar dessas negociações.
Em contato com o Farol de Notícias, a presidente sindical, Veraluza Nogueira, afirmou que a entidade formará uma comissão para acompanhar o descongelação das progressões dos servidores efetivos, reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações e outras pautas.
“Nós aprovamos os pontos e agora me veio uma grande preocupação, na hora de elaborar o projeto, porque nós temos que ver na elaboração desse projeto se vai colocar o descongelamento. A gente sabe que teve os dois anos do congelamento na pandemia, mas aí não queremos ter perdas […]. Temos que estar de olho, agora, na elaboração do projeto antes de ir para Câmara, porque dia 2 já vai estar na Câmara”, analisou Veraluza Nogueira, completando:
“Vou perguntar a Edmar, porque eu quero ver o projeto antes dele ir para a Câmara, quero olhar direitinho para que não tenha nenhuma falha. Depois de aprovado não podemos mais reclamar, temos que ter tempo para verificar. Depois da aprovação nós formaremos a comissão, já tiramos os nomes na assembleia das pessoas que vão compor também”.
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Para Veraluza, o período de embates com o governo Márcia Conrado não foi proveitoso para reunir a categoria dos professores, auxiliares administrativos, auxiliares de sala, auxiliares de serviços gerais e merendeiras em prol das pautas do sindicato. Mesmo sem greve, ela afirma estar vigilante.
“Eu estava sempre com uma pulguinha atrás da orelhas com medo dos professores ativos não aderirem, mas todos estavam comigo. Todos se comprometeram a estarem na luta, estão vendo que só a luta resolve. A greve já foi desfeita, não vai mais acontecer, por enquanto. Agora vamos caminhar para o descongelamento e o estudo do PCCR”, comentou a sindicalista, finalizando:
“Os outros pontos menores ficaram sob responsabilidade de Edmar resolver, como a hora/aula, ele se responsabilizou em chamar os gestores e resolver essas coisas menores. Nós vamos sempre acompanhar, deixei bem claro que o sindicado vai acompanhar. O sindicato está ativo e vai acompanhar”.
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