O jornalista Giovanni Sá recebeu nesta segunda-feira (17), no Programa Falando Francamente da TV Farol de Notícias no YouTube, a enfermeira Ane Elizabete e o biólogo Alísson Barros para falar sobre a Hanseníase, bem como se dá a transmissão, diagnóstico e tratamento desta doença, que ainda levanta muitos questionamentos e dúvidas da população.
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“A Hanseniase é uma doença dermato-neural, ou seja, ela acomete tanto a pele, como os neurônios também, que são os nervos. É uma doença que deixa deformidade no corpo, provoca lesões, então, quando a pessoa chega com manchas roxas, escurecidas, que parecem aquelas impinges, como são popularmente conhecidas, muitas vezes, as pessoas tem preconceito, de quando se trabalha em uma empresa, é diagnosticado, então, aquele pessoal já quer afastar, dá licença e não é bem assim”, esclareceu a enfermeira.
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“A partir do momento que a pessoa já começa a fazer a poliquimioterapia, que é a medicação, ela já quebra a cadeia de transmissão. É uma doença contagiosa, pelo espirro, respiração, por isso que se tem um grande preconceito, pela desinformação”.
“Todos nós temos contato com o bacilo da Hanseníase, eu estou aqui conversando com você e posso está transmitindo. Eles são transmitidos pelo ar e ficam suspensos, ali, qualquer pessoa pode pegar. É de longa duração, um contato longo, que pode transmitir” explicou Ane Elizabete.
TESTE RÁPIDO
O diagnóstico para Hanseniase é realizado inicialmente através de um teste rápido, no qual, após a confirmação do caso, as pessoas que tiveram contato, passam por um processo de triagem e se necessário, há a realização de um exame chamado baciloscópia, entre outros procedimentos complementares para o fechamento do diagnóstico.
TRATAMENTO
O tratamento para Hanseniase é gratuito, pode ser feito através da administração de medicamentos, que podem ser retirados no posto de saúde, para os pacientes que já foram diagnosticados e estão em tratamento.
Entretanto, o tipo de tratamento, depende da gravidade da doença. Casos que são tratados logo no início, tem uma maior chance de não haver agravamentos. De modo geral, tratamento pode variar, de 6 meses a 1 ano de duração, ou mais.
Em casos de pacientes com maior gravidade da doença, o Hospital de Referência, fica na Mirueira, em Recife.
