manoel enfermeiroO vereador e líder da situação na Câmara Municipal de Serra Talhada, Manoel Enfermeiro (PT), confirmou, durante entrevista a rádio A Voz do Sertão, nesta sexta-feira (12), que a secretária de Saúde, Márcia Conrado, havia comentado com os parlamentares a existência de superfaturamento na compra de medicamentos dentro da Secretaria Municipal de Saúde. Mas, ao dar conta do que disse, ele negou, segundos depois, a própria afirmação, declarando que Márcia Conrado externou a necessidade de comprar medicamentos com preços mais baixos.

“Ela (Márcia) disse que tinha esse superfaturamento… Não! Ela não usou… Ela disse que tinha que comprar um medicamento que fosse mais barato. É claro e evidente que você compra aquele que tem um preço menor. Ela disse que tinha encontrado um medicamento mais barato e que iria fazer uma outra licitação para comprar medicamento. Ora, então eu disse: você tem de comprar onde tem mais barato porque o dinheiro público tem que ser aplicado com responsabilidade. Depois o colega Gilson Pereira usou a tribuna e usou esta palavra superfaturamento”, afirmou Manoel Enfermeiro, meio confuso.

Da mesma forma agiu a secretária de Saúde, Márcia Conrado, semanas atrás, quando foi às rádios negar que teria dito a palavra “superfaturamento” durante a reunião com os vereadores. Ela substituiu o termo por “reajuste de preços”. Manoel Enfermeiro, por sua vez, reconheceu que o governo Duque ainda está carente de proatividade, e lamentou que a gestão venha recebendo criticas e sofrendo “marcação cerrada” da oposição.

“Ainda falta muito para o governo atender todos os anseios da população. Mas eu nunca vi uma oposição em cima de Luciano como estou vendo agora. É 24 horas a marcação não soltam o pé dele. Eu não sei o que Luciano fez para ter essa marcação.  Oxente, em outros governos essa marcação não tinha. Mas é importante a oposição e a sociedade cobrar. Se relaxar é pior. Mas a marcação é cerrada em 100%”, finalizou.