A Câmara Municipal de Triunfo, no Sertão do Pajeú, preferiu se submeter as decisões do prefeito Luciano Bonfim (PR) a ter autonomia na elaboração do orçamento 2016. Esta é a opinião do vereador Djaci Marques (PSD), que viu o seu projeto propondo o Orçamento Impositivo ser derrotado pelos vereadores governistas. Marques queria seguir o exemplo da Câmara de Serra Talhada, onde foi aprovado o orçamento impositivo garantindo uma emenda de R$ 15 mil na cota de cada parlamentar.
“Se tivesse sido aprovado estaríamos instituindo um avanço histórico na Câmara Municipal de Triunfo. Os Vereadores teriam autonomia e independência para apresentar e debater suas emendas no orçamento visando melhorias para população e o Executivo teria que executá-las. É lamentável que a emenda tenha sido rejeitada, quem perde na verdade é o povo. Uma vergonha”, declarou Marques, em conversa com o FAROL.
De acordo com o vereador do PSD, as emendas aprovadas teriam a execução orçamentária e financeira correspondente até 2,0% da Receita Líquida. “O Orçamento Impositivo é um dispositivo moderno de fortalecimento e valorização do Poder Legislativo. É uma ferramenta de política de libertação dos parlamentares em relação ao Poder Executivo. Mas os vereadores de Triunfo preferiram ficar na submissão”, acrescentou Djaci Marques.
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