
Com o mote de ‘água não é mercadoria’, os funcionários efetivos da Compesa estão em protesto em todo o estado de Pernambuco contra a venda da estatal. O processo será feito aos moldes de uma concessão pública, para parte da companhia ser gerida pelo setor privado. O leilão da concessão foi marcado para o próximo mês.
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“A gente está em um movimento grevista deflagrado pelas negociações, a gente sabe que elas dependem também do governo do estado. E ele tem endurecido o discurso com os compesianos, com os trabalhadores. Então, foi resolvido em assembleia democrática que a gente vai permanecer em greve por melhores salários, por condições dignas e também pela Compesa pública e eficiente. O leilão foi anunciado em uma coletiva de imprensa, sem ampla divulgação sobre a parte danosa dessa concessão, que é a mesma coisa que uma privatização”, explicou Kátia, continuando:
“A gente sabe que essa conta vai chegar, e é para o usuário. Não existe nenhum modelo de sucesso aqui no Brasil de saneamento privado. Saneamento sempre terá que ser público. Se a governadora não tem capacidade de gerir uma empresa pública, ela entrega aos trabalhadores da Compesa, porque nós sabemos fazer um saneamento público de qualidade. O que não temos é um investimento necessário, porque existe um desmonte da empresa pública proposital para que a população se volte contra os compesianos. Mas o que a gente sabe é que é um projeto maligno voltado para dar lucro ao capital privado”.
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