Com informações da CNN Brasil
Nesta terça-feira (11), a Ucrânia realizou o maior ataque de drones já registrado contra a capital russa, Moscou, resultando em pelo menos duas mortes, incêndios, fechamento de aeroportos e o desvio de dezenas de voos, segundo autoridades russas. O ataque ocorreu enquanto forças ucranianas recuavam na região de Kursk, no oeste da Rússia, e no momento em que uma equipe de autoridades ucranianas se preparava para discutir possíveis negociações de paz com representantes dos EUA na Arábia Saudita.
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De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, 337 drones ucranianos foram abatidos sobre o território russo, incluindo 91 que tinham como alvo a região de Moscou e 126 sobre a região de Kursk. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, afirmou que as defesas aéreas conseguiram repelir o ataque, descrito como “o mais massivo de veículos aéreos não tripulados (VANTs) inimigos” contra a capital. A região metropolitana de Moscou, uma das maiores da Europa, abriga mais de 21 milhões de pessoas.
O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, relatou que pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas. Ele compartilhou imagens de um apartamento destruído, com janelas quebradas, e informou que moradores de um prédio no distrito de Ramenskoye, a cerca de 50 quilômetros do Kremlin, foram evacuados. Apesar dos ataques, não houve sinais de pânico na cidade, e os moradores seguiram com suas rotinas normalmente.
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Os ataques também impactaram o transporte aéreo. Todos os quatro aeroportos de Moscou tiveram voos suspensos temporariamente para garantir a segurança, segundo o órgão de fiscalização da aviação russa. Aeroportos nas regiões de Yaroslavl e Nizhny Novgorod, a leste da capital, também foram fechados. O Aeroporto Sheremetyevo, um dos principais de Moscou, retomou as operações após a suspensão, conforme informou a Agência de Transporte Aéreo Federal (Rosaviatsia).