Foto: Shutterstock
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As canetas de Mounjaro, medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo 2 e, mais recentemente, para o controle crônico de peso em adultos com obesidade ou sobrepeso e comorbidades, ganhou uma aceitação popular fora do comum, principalmente entre os mais ‘gordinhos’, em função da eficiência e rapidez na resposta do tratamento.

Mas, algo parece estar saindo ‘fora do controle’ na hora da indicação e comercialização do produto, que deve ser indicado apenas por médicos, com a retenção da receita. Em conversa com o Farol, nesta sexta-feira (24), um profissional de saúde defende que os órgãos competentes e até o Ministério Publico de Pernambuco (MPPE) façam uma espécie de ‘varredura’ em Serra Talhada.

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“Rapaz, a venda clandestina está saindo dos limites. Tem produto falsificado sendo vendido, sem conservação legal e outros cuidados. Para se ter uma ideia, hoje você pode encontra o Mounjaro até dentro de lava-jato em Serra Talhada. Isso não existe”, alertou o profissional.

PRISÕES ESTÃO ACONTECENDO

A reportagem do Farol apurou que esta semana, em Jaboticabal (SP), o Tribunal de Justiça decretou a prisão domiciliar de uma cabeleireira por vender as canetas emagrecedoras no próprio salão de beleza. Ela vai responder por crime contra a saúde pública.

Em Brasília (DF) já foi descoberta a ‘Máfia do Mounjaro’ que faz até delivery. “Se as autoridades competentes não fizeram nada sobre isso, Serra Talhada pode se tornar uma cidade ideal para este tipo de crime. Estamos falando de vidas humanas”, reforçou o serra-talhadense.

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