Vereador de ST pede desculpas por ter apoiado Márcia

Fotos: Farol de Notícias / Celso Garcia

Publicado às 05h28 deste domingo (1)

Agitação na política de Serra Talhada. O vereador Ronaldo de Deja veio para a bancada do Programa do Farol, no Youtube, nesse sábado (30) e ao lado do deputado estadual, Luciano Duque, rasgou o verbo para Giovanni Filho, Paulo César Gomes e Cornélio Pedro. Na oportunidade, o ex-governista pediu desculpas por indicar a prefeita Márcia Conrado para seus eleitores em 2020.

Nas últimas semanas, o xadrez político serra-talhadense foi se redesenhando para 2024 e colocou Ronaldo em destaque anunciando oficialmente o racha com a prefeita e uma aproximação ao deputado Luciano Duque. Como resposta às movimentações contrárias ao governo, cerca de 15 servidores indicados pelo parlamentar contratados pelo governo municipal foram exonerados.

Vereador de ST pede desculpas por ter apoiado Márcia

“Durmo tranquilo, tenho minha consciência sei o que fiz. Eu peço desculpas a muita gente que me liga falando sobre o governo. Eu peço desculpa a vocês que levei a pré-candidata Márcia para a sua casa em 2020. Mas nós temos um futuro aí 2024. A gente vai construir, com certeza. E peço desculpa a essas pessoas, pais de família que acompanharam ela junto comigo que foi demitido. Ela não pensou naquela pessoa que pagava aluguel, naquela pessoa que fazia uma feira para pagar com 30 dias, e partiu para a cima com a chicotada. Aquela política de 50 anos atrás, a verdadeira chibata. Agora vamos apagar a imagem dele”, comentou o vereador, complementando:

“Demitiu pessoas que eu indiquei na época de Carlos Evandro e Luciano. Nesse governo, eu acho que eu não indiquei duas pessoas. Aí bota uma pessoa para ir lá na casa e diz. Tu quer voltar? Tu quiser votar deixa Ronaldo e apoiaria fulano e fica com com Márcia? E você vê dessas pessoas que foi demitido de umas 15 a 16 pessoas, todas sempre dizem:  vou continuar com ele [Ronaldo], que ele foi quem me dá oportunidade. Sua prefeita foi quem demitiu a gente sem olhar as consequências, que a gente poderia passar de um aluguel, de uma cesta básica”.