Voluntários da Penha e pequenos comerciantes otimistas com as vendas

Durante o período da 235ª Festa de Nossa Senhora Penha, padroeira de Serra Talhada, a praça Sérgio Magalhães ganha novas cores, sabores, cenários e personagens. Ao longo das 11 noites de festa, que movimenta a economia local e atrai centenas de visitantes, da cidade e região, o espaço conta com uma vasta diversidade de barracas de alimentação e comercialização de itens diversos como artigos religiosos, brinquedos, entre otros.

Nesta terça-feira (2), quinta noite da festa, a reportagem do Farol de Notícias conversou com comerciantes e com voluntários da barraca de Nossa Senhora da Penha, que falaram sobre a experiência durante este período de festa, que além da comercialização, é também parte da tradição local.

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Vitor Paiva é de Canindé de São Francisco, no Ceará e veio para comercializar durante a festa, pela primeira vez este ano. Ele comenta sobre o clima hospitaleiro na cidade e sobre a movimentação das vendas nestes dias:

“Eu sou natural do estado do Ceará e este é o meu primeiro ano aqui na cidade. É muito gratificante ser recebido pelo povo acolhedor daqui da cidade e a gente espera que no decorrer dos dias, a movimentação do pessoal melhore aqui na cidade, porque a gente vem de muito longe para vender os tercinhos para eles. Por aqui tem saído tercinhos religiosos, chaveiros, fitinhas, muitos brinquedos que as crianças se interessam e a gente agradece o acolhimento dos moradores daqui.”, explicou o vendedor.

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Ailma Martins é artesã e presidente do grupo GAST, que conta com 30 artesãos e sempre estão presentes nos eventos culturais da cidade. Com uma grande variedade de itens em exposição que vão desde artigos para decoração, até chaveiros, esculturas, essências, entre outros produtos.

“É ago muito gratificante porque desde que o grupo GAST existe, há 30 anos, que a gente participa não somente da tradicional Festa de Setembro, mas também de todos os eventos que acontecem em Serra Talhada, nós estamos por dentro. A Festa de Setembro, a Festa de Nossa Senhora da Penha é a maior festa da cidade e estamos aqui com vários artistas, artesãos e artesãs, que trazem vários segmentos. Aqui no início, por exemplo, temos uma artista que é a primeira vez que ela trabalha com a gente. Ela trabalha com renda de renascença, é de Pesqueira, e desde o primeiro dia, ela vem divulgando o trabalho, vendendo e pegando encomendas. Já eu, trabalho na área do biscuit, voltado para o cangaço, Lampião e Maria Bonita é o meu forte, os clientes ficam apaixonados e inclusive, passou um casal aqui que comprou para levar para fora do Brasil”, relatou a artesã.

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Albenira Gomes e Susana Silveira, são voluntárias da barraca de Nossa Senhora da Penha e falaram sobre a satisfação em fazer parte deste processo durante o período da festa da padroeira.

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“A movimentação hoje está tranquila e geralmente aumenta logo após a missa, que é quando o pessoal desce. Pra mim é sempre uma alegria, porque para Nossa Senhora da penha, a gente faz com prazer. Estamos aqui todas as noites na barraca do caldo e a gente vai se revezando com a equipe, mas é sempre muito gratifiacante estar junto com a equipe  e a gente espera o ano todo, com muita ansiedade, porque é muito importante para nossas vidas, nossa cidade e para as pessoas que vem de fora também prestigiar”, afirmou Albenira.

“Eu estou participando pelo segundo ano e para mim é um prazer estar aqui ajudando, colaborando, já faz parte da tradição, este ambiente de todas as barracas, que se complementam e tudo isso é uma demonstração de fé e tradição”, relatou Susana.

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Voluntários da Penha e pequenos comerciantes otimistas com as vendas