Na tabuada do advogado Waldemar Oliveira (PR), pré-candidato a prefeito de Serra Talhada nas eleições de 2016, não existe a tabela de divisão. Durante entrevista ao radialista Francys Maya, na semana passada, o republicano reagiu aos comentários de que os vereadores da base e algumas lideranças comunitárias, reprovaram a possibilidade de uma aliança com o ex-prefeito Carlos Evandro, que já anunciou que a sua mulher, Socorro Brito, também deseja entrar na disputa.
“Olhe, eu não sou candidato a prefeito. No momento, estou à disposição, posso ser vice em uma chapa. Desde que seja pelo interesse do povo de Serra Talhada. O interesse maior é trabalhar por Serra Talhada. Não faço questão de entrar em cabeça de chapa não, mas isso, obviamente, depende de uma série, de consenso. Se for pra entrar com discórdia, com briga, eu prefiro não entrar”, disse Waldemar, que possui um estilo oposto ao do irmão; Sebastião Oliveira. Enquanto ‘Sebá’ não economiza no verbo, Waldemar exagera no ponto final.
As declarações do pré-candidato foi um recado direto aos vereadores GIlson Pereira, Cição, Leirson Magalhães e Márcio Oliveira, que não escondem a antipatia sobre uma possível aliança com ‘Carlão’.
“Eu sei que a rejeição desses quatro grandes líderes que compõem o nosso grupo. O Márcio, que é um primo meu. Leirson, que também é meu parente. Cição, que eu tenho a maior consideração e Dr. Gilson, também, meu colega advogado. Eu sei que há rejeição por parte deles, mas eu diria que nem tudo nessa vida é absolutamente intransponível”, disse Oliveira, arrematando:
“Eu acho que, claro, eles são líderes, vão ter que opinar. A decisão, só, não cabe a mim. Mas se eu tiver que dar um depoimento final, seria pela aliança, sim. Eu acho que oposições precisam se unir. Serra Talhada não anda bem, eu acho que precisa mudar. Caso lancem vários candidatos da oposição, eu acho que a atual gestão se reelege”.
32 comentários em 2016: Waldemar prefere ficar de fora da disputa pra evitar discórdia nas oposições